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10 dicas para identificar um bom professor de pilates

Como identificar um bom professor de pilates deveria ser um preocupação de quem opta por iniciar nessa atividade. Com a popularização do método proliferaram-se cursos de formação, os custos para montar um studio e para estudar o método baratearam muito e com isso aumentou-se a oferta de locais para a prática professores especializados em pilates, mas que nem sempre bons profissionais. O resultado disso pode ser desastroso, por incrível que pareça, existem muitos relatos de pessoas se machucando nas aulas de pilates.

O pré-requisto para trabalhar com o método pilates é ser graduado em Educação Física ou Fisioterapia e cada um desses profissionais irá utilizá-lo de acordo com a sua formação. Em linhas gerais, os profissionais de educação física com o objetivo de melhorar o condicionamento físico e os fisioterapeutas com o objetivo de reabilitação. Mas só a formação acadêmica não basta, é preciso fazer algum curso específico, pois as faculdades não oferecem uma disciplina “pilates”. Já existem alguns cursos de pós-graduação (especialização) no método pilates e muitos de extensão universitária, que deixam o profissional apto a trabalhar, mas ainda assim não são garantia de qualidade, que o profissional será um bom professor de pilates.

Claro que se seu professor for graduado em uma boa universidade e tiver feito o curso, seja de especialização ou de extensão, em uma  instituição conceituada, as chances dele ser um bom professor de pilates aumentam, portanto é desejável informar-se sobre a formação desse profissional.

No entanto apenas uma boa formação pode não bastar, por isso listei 10 dicas que podem ajudar a identificar um bom professor de pilates.

10 dicas para identificar um bom professor de pilates

O primeiro passo é agendar uma aula experimental e prestar atenção nos seguintes aspectos:

  1. Um bom professor de pilates deverá conversar com você explicando sobre o método pilates e procurando saber sobre eventuais problemas de saúde e limitações.
  2. Preferencialmente você deverá experimentar todos os equipamentos, afinal trata-se de uma aula experimental, mas o profissional deve alertá-lo de que nem toda aula usa-se tudo.
  3. A aula deve ser estruturada com aquecimento, parte principal e volta a calma.
  4. O profissional deverá explicar qual o objetivo de cada um dos exercícios.
  5. Pergunte sempre que tiver dúvidas e se estiver inseguro na realização de qualquer exercício, diga que prefere não fazer. Cabe ao profissional fazer as devidas adaptações e substituições.
  6. Antes de qualquer exercício o profissional deve solicitar que organize seu corpo, dando dicas verbais e por vezes táteis sobre o seu posicionamento corporal, sua postura.
  7. Você deverá receber feedback sobre a execução dos movimentos durante a aula estejam eles corretos ou não, incluindo a respiração.
  8. O pilates prima pela qualidade e não pela quantidade. Os exercícios deverão ser realizados com o objetivo de chegar à perfeição na sua execução, portanto é preferível fazer duas repetições bem feitas, do que 10 mal feitas.
  9. Pilates não se trabalha em séries. Por exemplo 3 séries de 10 repetições, como na musculação.
  10. O profissional deverá respeitar a sua condição física, adequando os exercícios às suas necessidades e sua capacidade de executá-los.
Você fez a aula experimental e aprovou o profissional, então fique atento pois tudo o que foi descrito do ítem 3 ao 10 deverá ser mantido em todas as aulas e ainda:
  1. É desejável que se faça uma avaliação física específica antes de iniciar, quando as aulas forem individuais ou em grupos pequenos. Essa avaliação é em geral sobre sua postura, força e flexibilidade;
  2. Aos poucos deve haver uma evolução no nível de dificuldade dos exercícios;
  3. A seleção dos movimentos deve contemplar seus objetivos e suas necessidades;
  4. É desejável que seja feito um registro das aulas.
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