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Colesterol e exercícios: entenda essa relação

Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina o colesterol é uma substância importante para o funcionamento do organismo, principalmente na produção de hormônios. O problema é quando existe uma quantidade grande de colesterol, pois torna-se um fator de risco para desenvolver doenças do coração, a medida que formam-se placas de gordura que se depositam nas paredes das artérias, podendo obstruí-las.

O perigo maior é por tratar-se de uma doença silenciosa, o acúmulo ocorre de forma gradual e geralmente não aprensenta sintomas. O problema surge quando as pessoas começam a ingerir uma quantidade excessiva de gordura saturada e colesterol a partir de uma alimentação desregrada. A gordura em excesso não é totalmente aproveitada pelo organismo e acaba por ser depositada nas paredes das artérias formando as placas (ateromas).

Uma dieta equilibrada e com a quantidade de gordura reduzida ao essencial é o principal fator a ser considerado na luta contra o colesterol, mas o exercício pode ajudar…muito!

Qual o efeito do exercício sobre o colesterol?

Diversos estudos indicam que os exercícios associados ao controle da alimentação podem reduzir em até 20% as taxas de colesterol, podendo até substituir o uso do medicamento! Claro que quem vai determinar se isso pode ocorrer é o médico, mas em geral quando a necessidade de redução é inferiror aos 20% e há comprometimento por parte do paciente em se exercitar, o remédio é deixado de lado.

Qualquer exercício é benéfico, principalmente os aeróbios. A indicação é de 120 ~ 140 minutos por semana, divididos em 3 ou 4 dias, na intensidade moderada.

Tipos de Colesterol

HDL (bom): remove o excesso de colesterol no sangue, reduzindo o risco de formação das placas de gordura.

LDL (RUIM): é o esponsável pela formação das placas nas artérias, prejudicando a passagem do sangue.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia os níveis desejáveis são:

  • Colesterol total: < 200 mg/dl
  • LDL: < 100 mg/dl
  • HDL: > 40 mg/dl (homens) e >50 mg/dl (mulheres)

Dicas para controlar as taxas no sangue

  1. Substitua o leite e seus derivados naturais por produtos desnatados.
  2. Dê preferência à margarina vegetal cremosa, no lugar da manteiga.
  3. Evite o consumo de carnes gordas, miúdos de bois e aves e embutidos.
  4. Retire a pele do frango antes do cozimento.
  5. Mantenha em sua dieta alimentos que não contenham gordura saturada ou hidrogenada. Prefira alimentos grelhados e cozidos.
  6. Prefira ingerir peixes de origem marinha e águas profundas e frias.
  7. Pratique exercícios regularmente.
  8. Procure manter seu peso ideal.
  9. Controle fatores de risco como pressão alta e tabagismo.
  10. Faça exames periódicos com acompanhamento médico. O ideal é uma vez por ano.
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