Afinal de contas, esteira emagrece? Essa dúvida ronda a cabeça das pessoas que estão buscando emagrecimento e que querem saber se realmente podem fazer esteira para atingir esse objetivo.
No final das contas a resposta será a mesma que eu dou quando essa pergunta surge em relação a qualquer tipo de atividade, de modalidade: não é atividade que faz emagrecer, o que faz emagrecer é o déficit calórico.
Vamos entender o que é isso.
O que faz emagrecer não é a esteira é o déficit calórico
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Tem as calorias que a gente ingere, elas vêm por meio dos alimentos. Toda vez que a gente come, entram calorias o nosso corpo. E toda vez que a gente se movimenta ou, na verdade, nem precisa de movimento, só pelo corpo da gente estar funcionando, só por a gente está vivo, existe o gasto de calorias.
Portanto o déficit calórico é quando a gente faz essa continha e dá um número negativo ou seja, gastamos mais energia. Estamos gastando mais calorias do que a quantidade de calorias que ingerimos.
Quando há déficit calórico ocorre o emagrecimento. Isso pode acontecer utilizando qualquer tipo de exercício, pode até acontecer sem exercício nenhum. Se você está paradinho, não está se exercitando, mas está comendo menos do que você está gastando, vai entrar em déficit calórico e o resultado será o emagrecimento.
E aí o que acontece? A gente tem uma quantidade de calorias que o nosso corpo gasta para poder funcionar, o coração bater, cérebro funcionar, para poder levantar e ir até o banheiro, até para gente dormir. Os movimentos que fazemos na hora do sono, para tudo gastamos calorias.
Essa quantidade de calorias que a gente gasta para o corpo funcionar, vai ter relação a idade, com o peso, se a gente está falando de homem ou de mulher. Tem relação com a quantidade de massa muscular. Pessoas que são mais fortes terão um gasto calórico, que a gente chama de basal, que é o gasto calórico mínimo, o básico, maior. Se a pessoa tem mais músculos, vai gastar mais.
Então, quando a gente faz algum exercício que vai nos levar a gastar mais calorias, do que a quantidade que a gente já gasta normalmente, com as atividades diárias, somamos essas calorias no gasto calórico total. Dessa forma, a chance de que a continha que falei lá no início, dê um número negativo, ou seja você entre em déficit calórico, aumenta. Isso independente da atividade que você vai fazer.
Como a esteira pode ajudar o déficit calórico
Vamos voltar lá para a história da esteira. Se esteira emagrece, o que pode acontecer, o que isso significa em termos do gasto energético, do gasto calórico?
Na verdade a quantidade que ela vai poder ajudar só saberemos na hora que fizermos aquela continha final, mas a gente consegue saber quantas calorias conseguimos gastar fazendo esteira. Isso pode ser calculado, é um valor individual e para ele ser bem certinho, tem que ser calculado especificamente para você, por meio de testes.
No entanto temos valores que são gerais, eles poderão dar uma noção. Esses valores são calculados considerando um adulto de 70kg e que está fazendo esteira, por um período de uma hora.
Uma caminhada feita por esse adulto de 70kg por uma hora na esteira vai ter um gasto de mais ou menos 200 calorias. Se esse adulto correr, o gasto calórico vai ficar em torno das 600 calorias.
Nesse contexto, temos outra informação que podemos perceber, existe uma relação com a intensidade do exercício: correr gasta mais do que caminhar. Quanto mais intenso , mais gasta, pois as exigências física serão maiores, vai exigir mais dos músculos, vai precisar aumentar a frequência respiratória, para o coração da conta de mandar sangue para esses músculos.
Quem tem um bom condicionamento físico e conseguir fazer a corrida com mais intensidade, provavelmente vai gastar mais de 600 calorias e quem fizer um trote, uma corrida leve, deve se aproximar mais, do valor da caminhada
Com isso a gente chega em outro tipo de atividade, pois existem dois tipos de atividades que podemos fazer na esteira: contínua e intervalada.
O trabalho intervalado, pode ficar entre o gasto calórico da atividade só de caminhada e só de corrida, mas ele também pode ser superior a atividade da corrida.
Já vimos que quando a atividade é mais intensa gastamos mais calorias no entanto nosso corpo não consegue manter uma atividade muito intensa, por um tempo muito elevado. Por exemplo, se você levantar agora e sair correndo, no máximo de velocidade o que você puder, vai chegar o momento em que não vai mais aguentar, um momento breve. Dependendo, não vai conseguir correr nem 10 metros e estará exausto, não conseguirá dar nem mais um passo.
Nosso corpo obtém energia de três formas, uma delas se esgota rapidamente quando fazemos uma atividade intensa, de repente. Nesse caso precisamos nos recuperar para usar essa via novamente. E assim sucessivamente. Quanto mais preparado você estiver, maior o tempo que conseguirá aproveitar dessa energia imediata. É o que acontece com atletas de 100m, por exemplo.
Quando a gente faz uma atividade dando o máximo, e em seguida diminui para recuperar e repete esse ciclo, temos um tipo de exercício que é conhecido por HIIT, a sigla em inglês para treino intervalado de alta intensidade. No entanto, não se anime a sair por aí fazendo de HIIT, de qualquer jeito, porque não são todas as pessoas que podem fazer esse tipo de exercício. Ele exige algum nível de preparo de condicionamento físico. Você pode acabar se machucando, pode acabar tendo algum problema cardíaco em função dessa atividade, se ela não for adequada para você.
Agora que você já entendeu como funciona, conta pra mim qual o tipo de atividade que você vais escolher fazer para ajudar a manter seu déficit calórico?
Se preferir assista ao vídeo abaixo, sobre o assunto.
