Exercícios pliométricos são excelentes para aumentar a velocidade de execução de um movimento. São muito usados, principalmente por atletas de voleibol, basquetebol, saltos, lançamento e corrida de velocidade. Tornaram-se muito populares nas aulas de treinamento funcional e de crosstraining.
Exercícios pliométricos consistem em alongar rapidamente um músculo e imediatamente contraí-los.
Entenda como os exercícios pliométricos funcionam
O músculo tem a capacidade de armazenar energia e em seguida liberá-la.
Para entender melhor como isso funciona é só pensar em um elástico se você estica bastante e solta de uma vez, ele retorna a posição original com muita força, se estica pouco ou solta lentamente ele retorna com pouca força. Faça a experiência. Ou seja quanto mais alongamos o elástico, mais energia ele acumula, liberando essa energia quando volta à posição inicial. O mesmo acontece com o músculo e é nesse princípio que se baseia a pliometria.
O treinamento pliométrico sofre influências neurológicas e estruturais.
- A base neurológica é o impulso reflexo de estiramento pelos neurônios sensoriais Tipo 1a. O favorecimento mioelétrico no músculo que está sendo alongado representa aproximadamente 25% à 30 % do aumento da produção de força.
- A influência estrutural representa entre 70% e 75% no aumento da produção de força e se dá pela restituição da energia elástica do músculo.
Exemplos de exercícios pliométricos
Quando falamos em pliometria, imediatamente pensamos em exercícios envolvendo saltos, o que não está errado, mas também existem exercicíos pliométricos para os membros superiores.
- Para membros inferiores: saltos sobre uma perna só, salto em profundidade de diversas alturas, saltos nos bancos, saltos sobre as duas pernas.
- Para membros superiores: exercícios com bandas elásticas, arremesso de medicine ball.